sábado, 20 de dezembro de 2008

Veneza e Lisboa - a dupla imbativel

Darn it! Devia ter escrito este relato enquanto as memórias estavam frescas e as frutas ainda verdes. Agora está tudo maduro e pronto a apodrecer na escuridão da mente. Estes últimos dias têm passado rápida e freneticamente e por isso não me lembro bem dos pormenores de que tanto gosto de falar das últimas viagens nas terras italianas. Enfim, vou dar uma tentativa (tradução literal do inglês).

Como a Pilar, Carlota e Carolina vieram a Milão para visitar a Carlota e, atrevo-me a dizer mais uma vez, a mim, aproveitei para dar mais uma volta pelo centro e alguns locais turísticos. Descobri que sou péssimo guia. Mas olhem, como não há muita paciência para explicar tudo muito certinho, não posso fazer nada para o deixar de ser.
Fui sair com elas para o Rolling Stones, e deixem-me dizer, muitas pedras rolaram nessa noite. Er, não. Na verdade paguei pela entrada porque, como a fila nunca mais andava, não consegui entrar antes da 1h. Paguei, dancei e depois de elas tentarem vender as suas senhas (das bebidas) com êxito, tentei vender as minhas anque. Só consegui vender uma. Sempre consegui 5euros de volta! Not bad at all Mr. Mónica.

Mais tarde, depois de ter sido forçadamente convencido, fomos, eu e as três miúdas, a Veneza. Bela cidade MAS estava tão inundada que pensei que ia morrer e ser levado para o céu por lençóis de água divinos. Fiquei logo com algum medo quando vi pela janela da carruagem do comboio um manto de nuvens que cobria infinitamente o céu. E os meus receios assim se confirmaram. Estava de facto, péssimo tempo e tudo alagado. Tínhamos de andar em cima de umas bancadas que foram postas para aqueles casos de emergência. As lojas sofriam danos económicos e os seus donos tentavam bombear para fora toda a água que entrara. Pobres almas molhadas. Mesmo assim consegui acabar por adorar Veneza, com as suas ruelas românticas, as suas gôndolas caríssimas, e as suas casas com aspecto acolhedor. Gostei muito da magnitude da praça de S.Carlos, apesar de estar um pequeno mar onde se podia navegar sem receios de encalhar.
Assisti a um episódio estranho: um pombo estava a ser atacado por gaivotas esfomeadas e um homem apareceu em seu socorro. Conseguiu enxotar as malditas gaivotas e depois tirou o pombo da água e posou-o delicadamente em cima de um banco de pedra. O pior é que o pombo estava:
1) Molhado, estropiado e depenado
2) Despido de preconceitos
3) Preparado para morrer com honra

A resposta é obviamente a 4) sem dinheiro para apanhar o barco. Errado, é a primeira. Mais valia o pombo ter sido morto pelas gaivotas e morrer rapidamente, do que morrer lentamente num banco de rua em Veneza. O Fim

Depois do dia em Veneza e apesar de termos adorado a cidade, estávamos com desejo de uma casa quente e que nos recebesse bem por isso fomos para Bolonha, mais uma vez para casa do Luís. Elas queriam conhecer a cidade e eu não me importei de ir lá mais uma vez ver amigos.
Mais uma vez perdemo-nos nos caminhos intricados e quase iguais em Bolonha e não conseguimos encontrar a geladaria dos gelados famosos, mas sempre comemos pizzas a 2.50, o que é Peanuts.

Dia 18 lá cheguei a Lisboa. A viagem de volta fez-se muito bem e foi rápida, apesar de o espaço para as pernas ser uma ninharia, tendo eu de estar sempre sentado direito no banco.
Não me importei nada que ninguém me fosse buscar ao aeroporto, acreditem. Até preferi. Acho que queria adiar o encontro com família e amigos até ao ultimo momento, não por não os querer ver, mas porque quantas mais saudades eu sentisse melhor seria o reencontro. De qualquer maneira tive uma boleia muito simpática com a Catarina que também está em Milão.
Chegar a minha casa foi estranho. Claro que estava ansioso por chegar, mas quando vi a minha família senti não só uma grande alegria (palavra que deve ser usada mais vezes, huh) mas também me pareceu que nem um dia tinha passado. Não só eles não tinham mudado muito, como nada tinha mudado. É normal, só passaram 3meses. De qualquer maneira, a informação visual da casa quase me cegou. Estava habituado às minhas paredes brancas sem muitos objectos e móveis. Ver tal variedade de cores e objectos na cozinha foi uma sensação baloonies, ou seja, estranha. Estranha porque nunca tinha experienciado tal coisa. Depois de assentar fomos jantar todos fora a um restaurante italiano, lol. A ironia, nem em Portugal me livro de Itália. NOOOOOOOOoooooooooo!
Comi um bitoque.

Depois do jantar ainda fiz uma visita à casa da Catarina, onde estavam a Madalena, Miguel, Manel, João, Ana, Ivan (o namorado argentinho da Cat) e a própria Catarina. Senti-me estranhamente nervoso, e pouco habituado a estar com os meus, mas acho que foi mais pela ansiedade em que tal acontecesse.

Dia seguinte, matei saudades da baixa e Amoreiras (lol) e depois fui para casa da Catarina, onde jantámos todos agora com mais os irmãos Lima, o Lima, o Manel e Maria. Divertido como sempre, jogámos Trivial de maneira a estimular a minha mente enfraquecida.

Ainda gostava de ver mais gente amiga, por isso quem quiser uma entrevista fale com o meu agente. O número é o 729837367393730892432899764. Já sabem como é o mundo do espectáculo.

P.S. – fotografias aparecerão mais tarde.

3 comentários:

L.A. disse...

não acredito... o Martim perdeu-se???

hen disse...

e o Zacarias, a Barbara e o D.J.?
abandonas-te os teus novos amigos em milão?

Martim disse...

Não me perdi, desorientei-me!

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Eles ficaram em Milão a guardar a casa. Não os posso levar para todo lado!