Fim de semana grande, hora da família por na sua trouxa o essencial e partir viagem para um sítio longíquo MAS bonito de mais para ser verdade.
Fui mais uma vez para Bologna, a terra da Universidade mais antida del mondo. É a minha terceira vez em casa do Luis, mas sou sempre bem recebido por ele e pelos seus housemates. Desta vez estavam lá mais uns amigos do Luis, incluindo o João P.S. e a Carlota Cabral, já minha amiga de Milão. Comemos sopa e feijoada acompanhados por uma guitarra e os canticos da americana Carolyn, que tinha uma voz dos céus. Ela e a Emma, outra americana, são já visitas habituais naquela casa. Descobri também que a Carolyn quer fazer exactamente o mesmo que eu no futuro e por isso ficámos os dois entusiasmados por podermos falar com alguém que percebesse minimamente os nossos planos de vida. Quanto à feijoada, já há algum tempo que não comia nada assim tão “pesado”. Soube-me muito bem e acabei a refeição satisfeito. Para as americanas foi uma estréia, mas apesar do choque inical, gostaram e repetiram!
Fui pela primeira vez ao Arteria, que é uma discoteca local (nem sei bem se se pode chamar de discoteca). Basicamente o espaço parece que foi aproveitado de um palácio milenar, e que hoje em dia é usado como um “laboratorio d’arte” (de acordo o site), onde se toca jazz ao vivo, entre outras coisas. Gostei da música! Gosto daquele género de jazz rítmico e frenético.
No dia seguinte, eu e Luis resolvemos subir até(?) S.Luca. Já há algum tempo que não ia a um miradouro por isso gostei da ideia de subir e ver a vista da cidade. Pequeno problema: aquilo era mais longe que os diabos dos infernos mais fundos. Depois de apanhar o bus, tinhamos que subir uma quantidade astronómica de lances de escadas e rampas e SÓ depois, chegaríamos à nossa meta, onde uma grande cruz nos acenava lá de cima. Vimos a basílica, o por do sol nas montanhas, as luzes da cidades, e a fina neblina que envolvia a cidade e descemos, agora mais rápido.
No dia seguinte pus-me a andar. Pensei que fosse perder o comboio por isso andei a passo rápido o que me fez doer a parte da frente das pernas. Ao que parece elas ainda não estão habituadas a estas botifarras que só querem uma farra de andar.
Lá apanhei o comboio e deixem-me dizer-vos amigos que esta foi das melhores viagens de comboio. Este ia quase vazio, e por isso, muito calmo, podendo eu estar sozinho sem ninguém a me chatear. O céu era de um azul intenso, que condizia com os forros dos bancos do comboio e o sol estava quente e animador. Fez-me lembrar uma cena da “Viagem de Chihiro”. Cena essa um bocado melancólica e nostálgica, onde o comboio desliza sobre uma água límpida e fresca, debaixo de um céu também límpido e sem nuvens. A viagem corre sem precalços e sem problemas e os passageiros vão entrando e saindo nas suas paragens, sem nunca conseguirmos fixar as caras.´
Para acabar em grande, deu-me agora umas dores de costas muito fortes. Não me consigo baixar para apanhar alguma coisa. Acho que me vou deitar um bocado. Isto aconteceu-me uma vez quando fiz um grande esforço no ginásio, mas agora suspeito que foram os bancos do comboio. Lá se foram as minhas recordações felizes do comboio azul!
1 comentário:
foste a bolonha quando eu nao estava!!! eu estive em roma este fim de semana grande!! fui para lá assim do nada! o meu irmao vira-se.. maisa vamos ver a lazio contra o inter??? eu ofereço!!
SIGA! e la fui!!!
o Arteria foi aonde eu fui com os Libaneses!!!
eu este fim de semana fui ao Gilda... era só porcas e mafia... eu de tshirt e sem estar pintada.... elas tds nuas... silicone, rouuggeee e solario!!!
era so gay a dançar tmb! eu so me ria.. e claro... dançava como eles!
bjnhs
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