Dois dias intermináveis de dores grotescas de costas acabaram. As dores diminuíram e agora só restam pedaços dessa dor espalhados pela minha alma quebrada. Os músculos contrairam-se, rasgaram-se, e voltaram ao seu estado normal, curando-se com resignação.
- Olá, o meu nome é Martim e tenho dores de costas há dois dias - disse eu ainda não certo quanto à minha decisão de me inscrever nos grupos anónimos D.G.C - Dores Grotescas de Costas.
- Olá Martim, fale-nos um pouco de como ficou com essas dores insuportáveis - disse a Ângela, que servia mais como uma orientadora de conversa.
- Ok.. - disse eu com alguma relutância - tudo isto aconteceu numa noite em que decidi exercitar as minhas costas apoiando-me numa cadeira e fazendo umas flexões..não sei bem como explicar o exercício. No dia seguinte, depois de tomar banho as dores tomaram forma e apoderaram-se das minhas costas e não me consegui mexer mais. Imagine que -
- Por favor Martim, não fale para mim, mas para todos. Todos precisamos da sua ajuda, tal como você precisa da nossa - disse a "orientadora".
- Sim.. estava a dizer que.. imagineM que não me conseguia baixar para buscar as mais simples coisas e tive sempre de pedir ajuda.. tal como um velhote decrépito.
- Compreendemos a sua situação.. - disse Ângela numa compreensão fingida.
O que interessa é que apesar de ainda sentir algumas pontadas de dor, as minhas costas estão muito melhor! Menos um azar! O bloody eye é outro que está gradualmente a desaparecer. Já só restam pequenas manchas ensanguentadas que já quase não se notam.
Pelo contrário o João e Maria têm estado cada vez mais estranhos. Consegui tirar uma fotografia rápida:
6 comentários:
agora já não se podem queixar de não pores fotografias deles no blog!
Esse ar de Milão anda a fazer-te mal. Estás sempre cheio de maleitas ou será que é só para chamar a atenção?! Logo vi...
Abraços
Apanhaste me bem.. é so para chamar a atenção..
LOOOL Martim tens que começar a escolher melhor os amigos ou ainda pensam q foste fazer erasmus para o Planeta dos Macacos!
E não fui inês? Fica a pergunta. um beijo
Enviar um comentário