domingo, 1 de março de 2009
Mr. Milano
28/02/09
Um momento estranho para me despedir do meu tão caro blog mas sei que se não escrever agora, talvez nunca mais escreva... e assim poderá ficar tudo por ser dito. Uma fuga. Uma caixa de Pandora literária.
Cheguei como sabem dia 27 a Lisboa e fui recebido calorosamente pela minha família (sim, o Duarte estava de chinelos e t-shirt. Perceberam a piada AHAAAHAH. er). Vim, e já não é novidade, doente e por isso hoje, que é sábado (tecnicamente é domingo pois são 3h da matina) deixei-me ficar em casa a descansar um bocado. Tinha dormido muito mal e por isso levantara-me às 8h da manhã. Mas o cansaço não me impediu de ir até à casa da Catarina onde esta me prometera um bolo e um cházinho (Aviso: os mimos caseiros da minha mãe também devem ser mencionados). Ela tratou-me extraordinariamente bem, cheia de preocupações, agasalhando-me e dando-me a beber quase 28 litros de um chá que ninguém soube identificar. "Deve querer que eu fique bom porque a Maria vem cá ter para jantar e assim aguento-me melhor" pensei eu ingenuamente. Mais tarde toca o telemóvel da Catarina e, estando eu à vontade com ela e vendo que era a Joana que telefonava, atendi. "Catarina podes vir andando". "Ok" - respondi eu na minha voz mais fina. 1+1 = 2 e 2+2 = 4! Sou um génio. Era de certeza um jantar surpresa em minha honra! Quando a Catarina percebeu que eu lhe tinha desmascarado disse-me que só estaria lá o grupo jurídico mas reduzido. "Ok!". Big fat mistake. Devia já saber que a Catarina é uma boa mentirosa pois quando cheguei a casa não estavam 4 pessoas como eu estava à espera mas por volta das 20 pessoas! SURPRESA! Não estava à espera por acaso. Apesar de estar K.O. o jantar foi muito bom, calminho e pude estar com os meus melhores amigos. Gostei muito. Obrigado Maria e Catarina pela organização e pelo optimo jantar!
MAS E QUANTO AO ERASMUS?? Agora reparo que se calhar alonguei-me ali em cima, mas é uma história engraçada não? Um bom jantarinho SURPRESA! quem não gosta disso? Tu não? Pronto és uma excepção.. ah tu também não? ok.. pronto, duas pessoas. 3? eu.. huh..
Voltando seriamente.
Adorei "Erasmus". Aconselho a toda a gente que ainda tiver possibilidade de fazer pois é uma experiência que nos faz crescer, que nos torna mais maduros e independentes e mais abertos de cabeça. Existem outras mentalidades para além da portuguesa e foi bom descobrir isso mesmo, conhecendo pessoas, sítios, etc.
Obrigado a todos que tiveram paciência de ler este blog, este meu extenso papiro sedento de palavras. Eu sei que foi difícil acompanhar o meu ritmo, mas não tenho culpa. I'm good as a pig.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Uma última viagem - Pádova e Veneza
24/02/09
Ahh... um tempinho para escrever para o blog e para descansar a cabeça. Estes últimos 3 (?) dias foram, sem a mais pequena e ainda imatura dúvida, estafantes mas, ao mesmo tempo, muito produtivos. Para quem ainda está a impar dos meus planos, fui a Pádova e a Veneza.
Comecemos então:
Sábado, a Maria, o João, a Luisa (prima da Maria) Bernardo e Gonçalo (amigos do João) foram a Bolonha para passar o dia e comprar bilhetes para um jogo de futebol. Eu não fui tão cedo porque já tinha visitado Bolonha 4 vezes e por isso não fazia questão de me levantar tão cedo para apanhar o comboio. Acabei, no fim de tudo, por não ir, porque eles não conseguiram arranjar bilhetes. Muito a Maria chorou quando soube que não ia ao jogo.
“sendo assim” pensei eu para comigo mesmo “vou directamente para Pádova onde prevejo um futuro promissor para o Nestor Babalu, que não faço ideia de quem seja. 3horas de comboio, cheguei e esperei por eles. Depois de jantármos fomos deixar as malas em casa da Inês, que está a fazer erasmus lá, e partimos para o Banal, um barracão que servia de discoteca em Pádova. No fim, fizemos uma jam session, onde com beatbox e rap improvisado, animámos o final da noite. Cantámos que nos fartámos deixem-me dizer-vos. Toca a andar para casa das Raqueis, umas “conhecidas” da Maria, que nos emprestaram o seu chão para que dormissemos tranquilamente. É claro que nunca se dorme tranquilamente num chão e para mais quando estão 16 pessoas a dormir na mesma casa, mas conseguimos descansar e agradecemos às donas. Uma nota: eu dormi no chão de um quarto e os outros dormiram no corredor. Parecia uma zona pós guerra onde um terrível massacre acontecera. Fim da nota.
No dia seguinte conhecemos Pádova, acompanhados pela Mariana, também prima da Maria. Acho que, como a minha paciência para escrever tem decrescido a largos hectares, deixo umas fotografias para que possam ter uma ideia da cidade (adorei a cidade já agora):
Next day, Veneza, que é mais ou menos a meia hora de Pádova. Como sabem, por esta altura celebra-se o Carnaval e Veneza festeja-o em grande. É claro que não fomos no dia mais importante mas de qualquer maneira conhecemos ainda melhor a cidade e rimo-nos com as máscaras passantes. Desta vez, tivemos também a companhia da Inês e da Rita, que está também a fazer erasmus em Pádova. O João comprou uma máscara bem feia e as atenções centraram-se nele. Mais fotografias (para quem leu tudo até aqui, Parabéns! Acabou de ganhar um barco de borracha, que poderá levar facilmente para pescar no seu rio preferido!):
Ao longo da cidade existiam vários percursos que se relacionavam com os cinco sentidos (ou seis, segundo eles). Nós fomos ao da Visão onde nos fizeram passar a experiência de sermos cegos, de vivermos totalmente na escuridão. Basicamente tinhamos de passar por um labirinto completamente às escuras e ir sentido as coisas, de várias texturas, que apareciam a camingo. Fomos guiados por um homem cego o que oferecia um outro valor aquilo tudo. Os meus olhos doiam-me por não encontrar nenhum ponto luminoso e desesperavam. Fizemos uma corrente de mãos e andámos, passando também por pequenos obstáculos. Um ponto interessante é que íamos muito agachados, não sendo nada necessário. Acho que tinhamos medo de bater com a cabeça nalgum lado. O guia ia tranquilo, puxando o líder da fila sempre que fosse preciso. No fim, ele disse: Agora devem querer voltar para a luz. Esta frase deixou-nos a todos (acho eu) um bocado pensativos. Nós tinhamos essa opção, ele não tinha escolha nenhuma. Ele falava conosco olhando para nós pois seguia a direcção da nossa voz. Gostei muito.
O frio começou a apertar e às 11h e tal apanhámos o comboio para ir para casa. Conhecemos um americano muito porreiro no comboio que nos contou por onde andava a viajar. Foi bom falar inglês e praticar.
Frio em Pádova. João cai da bicicleta da Rita, e a bebidas que estavam dentro da mochilo dela, partem-se e molham todo o conteudo. Way to go Johny boy. Mas a Rita mostrou a sua postura mais tranquila. Um ponto a favor dela.
De resto... acho que não há muito mais para contar. Dormimos um bocado na casa das Raqueis e fomos às 5h da manhã para a estação para voltármos para Milão. Conhecemos um napolitano MUITA chato que não largou a Maria nunca e queria fazer dela a sua namorada. Já ninguém falava com ele, porque a conversa era de tal maneira má que nos fartámos. Involvia moda (críticas à nossa roupa (a minha estava completamente out “Há dez anos que não se usava isto”), depilar de sombrancelhas, a namorada dele (sim, ele tinha uma), etc. E para melhor tudo, ele tinha um sotaque do sul que não se percebia nada. Foi difícil chegar onde ele queria.
E é isto. Uma última viagem, um último divertimento, um último cansaço.
Ahh... um tempinho para escrever para o blog e para descansar a cabeça. Estes últimos 3 (?) dias foram, sem a mais pequena e ainda imatura dúvida, estafantes mas, ao mesmo tempo, muito produtivos. Para quem ainda está a impar dos meus planos, fui a Pádova e a Veneza.
Comecemos então:
Sábado, a Maria, o João, a Luisa (prima da Maria) Bernardo e Gonçalo (amigos do João) foram a Bolonha para passar o dia e comprar bilhetes para um jogo de futebol. Eu não fui tão cedo porque já tinha visitado Bolonha 4 vezes e por isso não fazia questão de me levantar tão cedo para apanhar o comboio. Acabei, no fim de tudo, por não ir, porque eles não conseguiram arranjar bilhetes. Muito a Maria chorou quando soube que não ia ao jogo.
“sendo assim” pensei eu para comigo mesmo “vou directamente para Pádova onde prevejo um futuro promissor para o Nestor Babalu, que não faço ideia de quem seja. 3horas de comboio, cheguei e esperei por eles. Depois de jantármos fomos deixar as malas em casa da Inês, que está a fazer erasmus lá, e partimos para o Banal, um barracão que servia de discoteca em Pádova. No fim, fizemos uma jam session, onde com beatbox e rap improvisado, animámos o final da noite. Cantámos que nos fartámos deixem-me dizer-vos. Toca a andar para casa das Raqueis, umas “conhecidas” da Maria, que nos emprestaram o seu chão para que dormissemos tranquilamente. É claro que nunca se dorme tranquilamente num chão e para mais quando estão 16 pessoas a dormir na mesma casa, mas conseguimos descansar e agradecemos às donas. Uma nota: eu dormi no chão de um quarto e os outros dormiram no corredor. Parecia uma zona pós guerra onde um terrível massacre acontecera. Fim da nota.
No dia seguinte conhecemos Pádova, acompanhados pela Mariana, também prima da Maria. Acho que, como a minha paciência para escrever tem decrescido a largos hectares, deixo umas fotografias para que possam ter uma ideia da cidade (adorei a cidade já agora):
Next day, Veneza, que é mais ou menos a meia hora de Pádova. Como sabem, por esta altura celebra-se o Carnaval e Veneza festeja-o em grande. É claro que não fomos no dia mais importante mas de qualquer maneira conhecemos ainda melhor a cidade e rimo-nos com as máscaras passantes. Desta vez, tivemos também a companhia da Inês e da Rita, que está também a fazer erasmus em Pádova. O João comprou uma máscara bem feia e as atenções centraram-se nele. Mais fotografias (para quem leu tudo até aqui, Parabéns! Acabou de ganhar um barco de borracha, que poderá levar facilmente para pescar no seu rio preferido!):
Ao longo da cidade existiam vários percursos que se relacionavam com os cinco sentidos (ou seis, segundo eles). Nós fomos ao da Visão onde nos fizeram passar a experiência de sermos cegos, de vivermos totalmente na escuridão. Basicamente tinhamos de passar por um labirinto completamente às escuras e ir sentido as coisas, de várias texturas, que apareciam a camingo. Fomos guiados por um homem cego o que oferecia um outro valor aquilo tudo. Os meus olhos doiam-me por não encontrar nenhum ponto luminoso e desesperavam. Fizemos uma corrente de mãos e andámos, passando também por pequenos obstáculos. Um ponto interessante é que íamos muito agachados, não sendo nada necessário. Acho que tinhamos medo de bater com a cabeça nalgum lado. O guia ia tranquilo, puxando o líder da fila sempre que fosse preciso. No fim, ele disse: Agora devem querer voltar para a luz. Esta frase deixou-nos a todos (acho eu) um bocado pensativos. Nós tinhamos essa opção, ele não tinha escolha nenhuma. Ele falava conosco olhando para nós pois seguia a direcção da nossa voz. Gostei muito.
O frio começou a apertar e às 11h e tal apanhámos o comboio para ir para casa. Conhecemos um americano muito porreiro no comboio que nos contou por onde andava a viajar. Foi bom falar inglês e praticar.
Frio em Pádova. João cai da bicicleta da Rita, e a bebidas que estavam dentro da mochilo dela, partem-se e molham todo o conteudo. Way to go Johny boy. Mas a Rita mostrou a sua postura mais tranquila. Um ponto a favor dela.
De resto... acho que não há muito mais para contar. Dormimos um bocado na casa das Raqueis e fomos às 5h da manhã para a estação para voltármos para Milão. Conhecemos um napolitano MUITA chato que não largou a Maria nunca e queria fazer dela a sua namorada. Já ninguém falava com ele, porque a conversa era de tal maneira má que nos fartámos. Involvia moda (críticas à nossa roupa (a minha estava completamente out “Há dez anos que não se usava isto”), depilar de sombrancelhas, a namorada dele (sim, ele tinha uma), etc. E para melhor tudo, ele tinha um sotaque do sul que não se percebia nada. Foi difícil chegar onde ele queria.
E é isto. Uma última viagem, um último divertimento, um último cansaço.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
O Bailado de Erasmus
Falta mais ou menos uma semana para me ir embora definitivamente, para nunca mais voltar. Talvez seja cedo para aprofundar o assunto mas estes cinco meses passaram num instante. É claro que há coisas que já estão num passado mais ou menos longínquo, como os tempos em que íamos ao aperitivo no Lotus ou os tempos em que íamos almoçar nas galerias porque não sabiamos cozinhar. Já passou, já sei cozinhar. A ironia é que acabei de comer uma pizza instantanea aquecida no forno.
Por Milão, tudo bem. Estão cá dois amigos do João que ficam até dia 26, depois vêm mais duas amigas do Diogo até não sei quando e mais um amigo de não sei quem. A casa é feita para 3 pessoas viverem. Imaginem o que são 10. O que vale é que vamos estar a viajar por uns dias. Não queria estar já a contar os meus planos mas estrago a surpresa vagamente: bolonha ver um jogo de futebol, dormir em pádova e também ir lá a uma festa de carnaval, e por fim, carnaval de veneza. Imagino o quão cheio vai estar!~
Quanto ao excesso de peso, acho que consigo mandar algumas coisas pelos amigos do João. Já lhes perguntei e para eles é na boa. Se passar o limite de peso vou deixar ficar o edredon e algumas pequenas coisas que comprei cá e que não me servem de muito.
Tive dois 18s e dois 17s e estou em negociações para me darem notas às cadeiras intensivas que tive durante uma semana. Deram-me equivalências a estas disciplinas por isso tenho de fazer por tudo para que consiga ter as notas. A Aleksandra, do departamento de Erasmus, disse-me para ir lá terça feira,mas é o dia em que estou em Veneza. Já lhe perguntei se podíamos mudar para o dia seguinte. Aguardo pacientemente pela resposta.
Não fui a Roma e tenho pena de já não ter tempo para ir. Mas muitas oportunidades virão de ter casa de algum erasmus nessa cidade. Por isso não se preocupe mãe que eu ainda vou lá algum dia!
----//----
Fomos ao Teatro alla Scalla ver um bailado. Ao princípio não queria ir mas depois acabei por gostar. O problema é que, como eram os lugares mais baratos, não conseguíamos ver nada sentados! Tinhamos de estar todo o tempo em pé ou encostados a paredes. Cansativo mas pelo menos já posso dizer que ali fui. Fomos ver um bailado chamado Coppélia. Perdi o sentido da história a meio e não percebi o final. Mas nada mau para um principiante.
O mais engraçado é que, depois de todo este luxo cultural, fomos a um Macdonald's jantar.
Por Milão, tudo bem. Estão cá dois amigos do João que ficam até dia 26, depois vêm mais duas amigas do Diogo até não sei quando e mais um amigo de não sei quem. A casa é feita para 3 pessoas viverem. Imaginem o que são 10. O que vale é que vamos estar a viajar por uns dias. Não queria estar já a contar os meus planos mas estrago a surpresa vagamente: bolonha ver um jogo de futebol, dormir em pádova e também ir lá a uma festa de carnaval, e por fim, carnaval de veneza. Imagino o quão cheio vai estar!~
Quanto ao excesso de peso, acho que consigo mandar algumas coisas pelos amigos do João. Já lhes perguntei e para eles é na boa. Se passar o limite de peso vou deixar ficar o edredon e algumas pequenas coisas que comprei cá e que não me servem de muito.
Tive dois 18s e dois 17s e estou em negociações para me darem notas às cadeiras intensivas que tive durante uma semana. Deram-me equivalências a estas disciplinas por isso tenho de fazer por tudo para que consiga ter as notas. A Aleksandra, do departamento de Erasmus, disse-me para ir lá terça feira,mas é o dia em que estou em Veneza. Já lhe perguntei se podíamos mudar para o dia seguinte. Aguardo pacientemente pela resposta.
Não fui a Roma e tenho pena de já não ter tempo para ir. Mas muitas oportunidades virão de ter casa de algum erasmus nessa cidade. Por isso não se preocupe mãe que eu ainda vou lá algum dia!
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Fomos ao Teatro alla Scalla ver um bailado. Ao princípio não queria ir mas depois acabei por gostar. O problema é que, como eram os lugares mais baratos, não conseguíamos ver nada sentados! Tinhamos de estar todo o tempo em pé ou encostados a paredes. Cansativo mas pelo menos já posso dizer que ali fui. Fomos ver um bailado chamado Coppélia. Perdi o sentido da história a meio e não percebi o final. Mas nada mau para um principiante.
O mais engraçado é que, depois de todo este luxo cultural, fomos a um Macdonald's jantar.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Varese - boring post
Mais um dia de viagem que passou, menos um dia do meu Erasmus que vai ficando.
Há dias que a Maria andava a combinar um passeio em Varese com uns amigos de uma amiga da mãe dela, que viviam lá, e ontem, finalmente, ficou combinado a visita à cidade. Juntei-me a ela e fomos de comboio bem cedo até Varese. Fomos muito bem recebidos pelo Luis que acordou para nos mostrar alguma coisa da cidade naquela manhã fria mas cheia de solemio. Para começar tomámos o pequeno almoço: um crossaint com chocolate e uma espécie de chocolate quente numa pequena chávena e com uma colher de chocolate. Disse a palavra chocolate demasiadas vezes? Óptimo, lets go. A cidade não parece uma cidade basicamente. Ou melhor, até parece, desculpem-me o rápido mudar de ideias, mas está cheia de árvores e verde por todo o lado. Daí o nome de “cidade jardim”. Vimos, de fora, pois estava tudo fechado, os grandes palacetes e palácios que apareciam em cada esquina, as capelas e igrejas com a sua decoração barroca (espero não estar a cometer um erro terrível. E espero que o Luis não leia o blog porque acho que a decoração era mais qualquer coisa além de barroca e ele fartou-se de me dizer), subimos ao monte mais alto, onde a cidade se estendia e ainda persevava as suas raízes medievais e podemos contemplar o incrível panorama à nossa volta. O lago de Varese estava ali mesmo ao lado, o céu estava límpido e não havia nevoeiro.
Almoçámos em casa do Luis e conhecemos a Ana, sua mulher e o Pedro, seu filho. O almoço estava tão bom. Há muito tempo que não comia assim.. Lasanha de peixe. Um paraíso para a minha língua. No fim, gelatina e bolo de chocolate. Claro que fiquei muito cheio, mas suspeito que a Maria ainda tenha ficado mais pois, é do conhecimento geral que, o estomago dela, tal como o seu coração, é pequeno.
À tarde, com o Luis e agora também com a Ana, fomos dar mais uma volta, visitando os jardins e vendo mais vistas.
A visita foi óptima, pois tinhamos guias com uma incrivel dose de paciência e que se mostravam entusiasmados em mostrar-nos a sua cidade.
De noite fomos para casa mortos e exaustos.
Fotografias de mediana qualidade:
Há dias que a Maria andava a combinar um passeio em Varese com uns amigos de uma amiga da mãe dela, que viviam lá, e ontem, finalmente, ficou combinado a visita à cidade. Juntei-me a ela e fomos de comboio bem cedo até Varese. Fomos muito bem recebidos pelo Luis que acordou para nos mostrar alguma coisa da cidade naquela manhã fria mas cheia de solemio. Para começar tomámos o pequeno almoço: um crossaint com chocolate e uma espécie de chocolate quente numa pequena chávena e com uma colher de chocolate. Disse a palavra chocolate demasiadas vezes? Óptimo, lets go. A cidade não parece uma cidade basicamente. Ou melhor, até parece, desculpem-me o rápido mudar de ideias, mas está cheia de árvores e verde por todo o lado. Daí o nome de “cidade jardim”. Vimos, de fora, pois estava tudo fechado, os grandes palacetes e palácios que apareciam em cada esquina, as capelas e igrejas com a sua decoração barroca (espero não estar a cometer um erro terrível. E espero que o Luis não leia o blog porque acho que a decoração era mais qualquer coisa além de barroca e ele fartou-se de me dizer), subimos ao monte mais alto, onde a cidade se estendia e ainda persevava as suas raízes medievais e podemos contemplar o incrível panorama à nossa volta. O lago de Varese estava ali mesmo ao lado, o céu estava límpido e não havia nevoeiro.
Almoçámos em casa do Luis e conhecemos a Ana, sua mulher e o Pedro, seu filho. O almoço estava tão bom. Há muito tempo que não comia assim.. Lasanha de peixe. Um paraíso para a minha língua. No fim, gelatina e bolo de chocolate. Claro que fiquei muito cheio, mas suspeito que a Maria ainda tenha ficado mais pois, é do conhecimento geral que, o estomago dela, tal como o seu coração, é pequeno.
À tarde, com o Luis e agora também com a Ana, fomos dar mais uma volta, visitando os jardins e vendo mais vistas.
A visita foi óptima, pois tinhamos guias com uma incrivel dose de paciência e que se mostravam entusiasmados em mostrar-nos a sua cidade.
De noite fomos para casa mortos e exaustos.
Fotografias de mediana qualidade:
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Update: Madalena em Milão e no Lago Maggiore.
E lá foi ela no seu avião de papel de volta para Valência.
Nestes últimos dias a Madalena esteve cá de visita como já sabem, aproveitando para conhecer algumas cidades italianas. No penúltimo dia levei-a a passear por Milão e ela não ficou desapontada. Estava um óptimo tempo e isso fazia com que a cidade ganhasse uma nova vida e uma nova imagem, diferente daquela cinzentona nos dias de pior tempo. Acho que a Madalena ficou a conhecer todos os spots mais importantes de Milão, pois levei-a a todos os sítios mais conhecidos/turísticos e históricos. Num dia não a podia estar a levar para sítios muito underground! Aproveitei também eu para fazer um tour pela cidade, já que este ano ainda não tive a oportunidade de passear por Milão. Fomos às Galerias, ao Duomo, ao “Bairro da Moda”, Brera, Navigli comer um crepe com nutella e banana, Via Dante comer um gelado, Castelo, Parque Sempione (onde estava uma pequena feira popular), etc etc. Tirámos as fotografias típicas mas o pior é que a máquina da Madalena ficou sem bateria passado poucas horas, por isso fotografias de Milão, nem vê-las.
Uma coisa interessante: porque é que quando pedimos a uma pessoa desconhecida na rua para nos tirar uma fotografia à frente de um qualquer monumento importante, ela NUNCA apanha o tal monumento?? Se o turista pede ao cidadão uma fotografia de recordação o mais normal é este fotografar o turista COM qualquer-coisa-que-nos-diga-que-estivemos-naquela-cidade por trás! Pois é, estávamos na piazza do Duomo e pedimos a um inocente trausente para que nos fotografasse. Ele não só nos ia tirar uma fotografia assim ao calhas sem nada por detrás (tive de explicar que queriamos o Duomo como cenário) como quando tirou a fotografia tinha o Duomo cortado ao meio. Santo Mistério.
Voltando ao desenrrolar dos acontecimentos:
No dia seguinte acordámos bem cedo e apanhámos o comboio para o Lago Maggiore, que diziam ser lindo, com paisagens de fazer inveja a outro lago qualquer. Estava optimo tempo mais uma vez, mas uma ventania desgraçada e por pouco não voámos dali para fora. Contentes, procurámos um barco para fazer um giro pelo lago. Más notícias meus amigos portugueses: hoje não há barco para ninguém. Não há?! Então como fazemos? Perguntem ali na estação. Desculpe, hoje não há barcos, como podemos fazer para dar uma volta pelas terras? Hoje não há autocarro também... Esmurrei a senhora da recepção e fomos ver a terra onde tinhamos ido parar. Era tudo muito bonito mas ficámos com pena de não andar de barco... e assim o nosso madrugar foi um bocado useless. De qualquer maneira, podemos apanhar ar puro, (uma dor de garganta e cieiro). Passámos uma manhã calma, sem pressas, com o lago aos nossos pés a contemplar uma maravilhosa paisagem. Not bad!
De volta a Milão às 16h resolvemos subir o Duomo e ver as vistas (não, não o escalámos. Era mesmo possível subir por umas escadinhas em caracol até ao “telhado” do Duomo). Pagámos, entrámos e subimos. A Madalena quase que morreu de cansaço logo nos primeiros três degraus. Não era de admirar. Tinhamos estado todo o dia a subir e a descer escadas e escadonas. Quando chegámos lá acima a vista era realmente impressionante. Podíamos ver as
montanhas cobertas de neve e os telhados das casas. As pessoas na praça pareciam formigas. Simples e pequenos humanos que continuavam pacificamente as suas pequenas vidas. Ainda mais acima das nossas cabeças estava a Golden Lady. Uma Nossa Senhora dourada. Quando a puseram ali, nenhum edíficio podia ter mais altura que o ponto em que esta estátua estava. Acho que hoje em dia já existem alguns edíficios maiores.
À noite, depois de me ensinar a fazer uma canja que toda a gente gostou, fui levar a Madalena até à estação central e não me consegui despedir bem dela porque encontrei uma portuguesa que também estava a fazer erasmus em Milão e quando demos por nós já eram horas de a Madalena entrar no autocarro que a iria levar ao aeroporto. De qualquer maneira soube-me muito bem ter cá alguém muito meu amigo com quem eu estivesse muito à vontade. Foi bom rir que nem um “cocó” (uma pequena privada) e de falar sobre tudo um pouco.
Até Valência Madalena!
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Be Sad. Be Lonely. Be Blue. - The new Perfume by Someone Who's Stupid
Mais um dia de aulas. Mas hoje houve uma pequena diferença de todos os outros dias. ESTAVA BOM TEMPO! *Uma grande festa realiza-se na pequena aldeia de Rosmaninho. O motivo: O sol raiou sobre as cabeças dos aldeões dessa pequena terra, queimando carecas e escaldando pescoços. “É um milagre”- diz Joaquina Maria Queiroz, uma habitante de Rosmaninho. “Há muito que não fazia este tempo. A minha horta é mais uma vez a mais respaldecente de toda a aldeia!” – gaba-se Fermino Leitão. De facto, toda esta gente parece feliz e pouco preocupada. Uma aldeia reinada por uma paz radiante. Uma paz luminosa posso até acrescentar. Martim Mónica, No Alto da Bota.*
Mas voltando ao mundo real... qual é o mundo real? Que Matrix se esconde por estas persianas douradas?
Mas voltando ao mundo real... Tive aula de Animação 2D e o professor deu-me 28/30 como nota final. Muito bom! Mas mereci já que trabalhei que nem um elefante para esta disciplina de que tanto gostei. O pior foi que o professor de Computer Graphics não me deu ainda nota pois queria que eu lhe mandasse todos os trabalhos feitos. Se é isso que ele quer então vai te-lo! Espero de qualquer maneira ter mais que 25 a esta disciplina. I’m good.
Notícias quanto à estadia da Madalena por Itália – um exclusivo para os pais Freitas:
- Chegou sem grandes problemas, dia 6, muito cansada, depois de o avião se ter atrasado não sei quantas horas. Como compensação pelo atraso ofereceram-lhe uma sandes no aeroporto. Er
- No dia seguinte, sábado, fui levá-la às 6h da manhã à Estação Central. O sacríficio foi intenso e inédito mas fiz bem em ir porque senão ela demoraria muito mais tempo sem a minha ajuda. Comprou o bilhete para Veneza e pos-se a caminho com a minha pequena mochila.
- Nunca mais soube nada dela.
- Estou a gozar. Ela passou o dia em Veneza, sozinha porque eu não podia ir (tinha de trabalhar...) e adorou a cidade. Teve uma sorte com o tempo...
- Ainda sábado foi dormir a Bolonha para casa do Luis.
- Domingo visitou Bolonha
- Segunda, que é hoje, foi para Florença
- E chega às 9h da noite a Milão!
Não sei promenores das viagens mas aposto que aproveitou bem para visitar e passear nestas cidades.
Outra coisa, não deixem de ver este video. Vi hoje na aula de animação e fiquei de boca aberta. Não consigo imaginar o trabalho que eles tiveram a fazer isto:
That’s all folks!
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
27/Madalena/26
Mal ouvi o familiar toque do despertador eléctrico, a minha mão saiu disparada e calou-o. Estava com sono. Sono de mais para levantar a cabeça. Esforcei-me e abri um pouco os olhos, e entre as pestanas consegui ver em tons verdes artificiais, as horas e o dia: 27 de Fevereiro.
Isto só para dizer que me vou embora de Milão dia 27 de Fevereiro. Podem agora anotar com confiança na vossa agenda, debaixo deste dia, que o Martim chega de Milão. Muita gente me tem perguntado quando chego e como eu já respondi a mesma coisa a N número de pessoas, faço um post especial para que todo o povo do mar saiba.
27 de Fevereiro! Não 28, não 26, mas 27.
--------//--------
A Madalena chega hoje a Milão! Das poucas visitas que recebi quase todas foram Freitas,lol. Podem concluir assim que não tive muitas visitas, o que foi bom.
O avião dela atrasou-se e por isso só chega às 8h da noite.. coitada. Horas e horas no aeroporto e ainda por cima vai chegar cá e ver o céu nublado e chuvarento de Milão (eu sei, inventei a palavra).
-------//--------
Para minha sincera surpresa as aulas acabaram hoje! A semana que vem servirá como uma semana de preparação para os exames. O pior é que isto não se aplica a mim, pois quando eles estiverem a fazer os seus bem ditos exames, eu estarei a beber água de côco em Portugal! heh.
Fui hoje para a minha aula de Animação 3D, muito contente por estar a fazer o meu dever, quando percebi que era uma aula de teste. Sh*t. Nervosamente li o meu caderno de apontamentos e tirei duvidas a uns italianos da minha aula. Não sabia nada, pensava eu... Tirei 26! (em 30, o que equivale a 17 valores portugueses). Não 24, não 25, mas 26! Nada mau para quem não sabia nada! O teste foi oral e até foi facil. Falei no meu pior italiano, mas acho que respondi sempre acertadamente e olhem, compensou cachuchos de ouro! Que me dizem hã? Who's the champ?
Faz-me lembrar Mishka.
Isto só para dizer que me vou embora de Milão dia 27 de Fevereiro. Podem agora anotar com confiança na vossa agenda, debaixo deste dia, que o Martim chega de Milão. Muita gente me tem perguntado quando chego e como eu já respondi a mesma coisa a N número de pessoas, faço um post especial para que todo o povo do mar saiba.
27 de Fevereiro! Não 28, não 26, mas 27.
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A Madalena chega hoje a Milão! Das poucas visitas que recebi quase todas foram Freitas,lol. Podem concluir assim que não tive muitas visitas, o que foi bom.
O avião dela atrasou-se e por isso só chega às 8h da noite.. coitada. Horas e horas no aeroporto e ainda por cima vai chegar cá e ver o céu nublado e chuvarento de Milão (eu sei, inventei a palavra).
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Para minha sincera surpresa as aulas acabaram hoje! A semana que vem servirá como uma semana de preparação para os exames. O pior é que isto não se aplica a mim, pois quando eles estiverem a fazer os seus bem ditos exames, eu estarei a beber água de côco em Portugal! heh.
Fui hoje para a minha aula de Animação 3D, muito contente por estar a fazer o meu dever, quando percebi que era uma aula de teste. Sh*t. Nervosamente li o meu caderno de apontamentos e tirei duvidas a uns italianos da minha aula. Não sabia nada, pensava eu... Tirei 26! (em 30, o que equivale a 17 valores portugueses). Não 24, não 25, mas 26! Nada mau para quem não sabia nada! O teste foi oral e até foi facil. Falei no meu pior italiano, mas acho que respondi sempre acertadamente e olhem, compensou cachuchos de ouro! Que me dizem hã? Who's the champ?
Faz-me lembrar Mishka.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
A Última Ceia - agora numa capela perto de si.
Ainda vamos a meio do dia mas como tenho a ligeira suspeita de que não se vão passar muito mais coisas especiais, escrevo já um pequeno post.
Vim agora da Última Ceia! A obra tão famosa de Leonardo da Vinci, conhecem? Foi uma ceia cheia de coisas boas, mas acabou rápido e no fim ainda estava com fome.
Fui com a meggy e sofia e estivemos lá apenas uns 5 minutos a observar com pouca atenção a pintura e a rir entre nós. Depois de ver tantas vezes "A Ultima Ceia" em livros e em filmes, não tem o impacto de que estava à espera. Pelo menos poderei dizer que já vi ao vivo e assim será um bom tema de conversa e uma história para contar aos meus netos.
Já estou a ficar melhor da bronquite.. ainda me doi um bocado mas já não tusso quase nada e já consigo mexer bem o braço.
Mais coisas..hm.. ah! Conhecem alguém que venha a Milão no final de Fevereiro? Precisava de uma ajuda para levar coisas para Lisboa pois suspeito que tenho peso a mais..
Quando chegar a Lisboa tenho mesmo de começar a divulgar o meu nome. Quero mostrar trabalhos meus, desenhos, etc para que as pessoas saibam quem eu sou. Acho que é uma forma de começar a ganhar experiência e a preparar o futuro. Preciso também de um motivo para desenhar. Ando a desenhar muito, mais do que alguma vez desenhei e estou a evoluir, mas gostava de ter um propósito pois acho que trabalho melhor sob pressão.. ou talvez não. Quero estar à prova!
Deixo aqui uma recomendação musical. Experimentem e dispam-se de preconceitos.. já não se usam hoje em dia! (a ironia...)
Emi Tawata - Naturally
Gosto muito da voz dela e do estilo de música. Muito terra-a-terra, tal como a Eri Nobuchika. Muito bom!
sábado, 31 de janeiro de 2009
F.F.F.
O cavaleiro ergueu o escudo no ar para se proteger das flechas que desciam do céu. O seu destino estava marcado.
E pronto. Já sei o que tenho. Bronquite aguda. Esta donzela que vive no meu pulmão esquerdo tira-me do sério mas secretamente quero expulsá-la e esmagá-la contra a parede.
Tive 6h no hospital. 3h30m à espera e o resto em consulta. Fiz bem em levar o livro do Paul Auster "Homem na Escuridão" senão teria morrido de tédio ou então observaria a mulher que arrotava sem vergonhas, o argentino-marroquino que falava alto de mais, o velhote com a canadiana que não se sentava, ou o homem que cantava deitado numa maca.
Tirei sangue pela primeira vez! Disse ao médico que era a minha primeira volta e que estava com um bocado de paura, ao que ele se riu e disse qualquer coisa como "um matulão destes e tem medo de agulhas?". Sim, ele tem razão. Aquilo não doi nada e nem senti. Santas veias salientes... "não doeu nada, pois não?". Não caro médico, não doeu.
Fiz também uma radiografia e durante as esperas falei com uma velhinha sobre Portugal, Itália, médicos e afins. Consegui manter uma conversa em italiano o que foi bom sinal.
Cá em casa bebe tudo caipirinhas e vai tudo sair para a noite. Eu fico por casa... Há finalmente net na casa toda por isso fico deitado na minha cama a pesquisar coisas. Queria ir sair mas não posso arriscar.. para além disso tenho de ir às aulas segunda. É essencial.
Obrigado pais pela preocupação demonstrada durante todo o santo dia. Agradeço a preocupação do joão e da maria que me fizeram alguma companhia por mensagens,lol. E do meu padrinho que tanto estimo! (contente tio? heh)
Mais uma aventura no ospedale com um f.f.f. - final felizmente feliz.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Para começar, não se preocupem (dirijo-me às pessoas que eventualmente se preocupam comigo)
Só o facto de ter começado o ano doente e sozinho já me irritou, mas agora irrita-me ainda mais continuar com outras diferentes maleitas. Estive durante uma semana com uma tosse quase incontrolável que me deve ter dado cabo dos pulmões. Anteontem, quando voltava da faculdade, decidi, por achar que já estava melhor, fazer umas flexões. A partir daí senti uma dor debaixo do braço esquerdo(não exactamente debaixo do braço, mas mais a meio das costelas) que tem aumentado. Será que posso ter partido uma costela por ter feito flexões? Será que posso ter cansado o meu pulmão esquerdo por esforço em demasia? Será que dei um jeito a um musculo? Será que sou um otário e só agora é que percebo isso? De facto, a ideia da dor ter sido provocada pelas flexões não me passou pela cabeça até a Maria me ter dito que poderia ter sido por isso mesmo.
Hoje tinha um jantar em casa de uns amigos mas acho que não devo ir. Vim do supermercado e senti a dor mais comixosa e desconfortável.
Porquê Eu?! WHYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy??!!!!
Encarem isto mais como um desabafo meu. Não se preocupem. Se continuar assim amanhã vou ao hospital. Em princípio deve ser só dores de um mau jeito que dei, tal como as costas. Lembram-se dessa magnífica aventura?
-------//-------
Descobri há algum tempo esta escola de animação francesa chamada Gobelins. Tive a ver os trabalhos que eles fazem e fiquei literalmente de boca aberta. São trabalhos profissionais feitos por estudantes basicamente.
Vejam esta animação chamada "Après la Pluie":
http://www.gobelins.fr/galerie/animation/film2008-Apreslapluie.htm
A child fishing in a puddle using bananas as bait catches a bigger fish than he can handle and flees with the giant fish in pursuit.
Há um curso de Verão nesta escola em Paris. Deve valer a pena...
Hoje tinha um jantar em casa de uns amigos mas acho que não devo ir. Vim do supermercado e senti a dor mais comixosa e desconfortável.
Porquê Eu?! WHYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy??!!!!
Encarem isto mais como um desabafo meu. Não se preocupem. Se continuar assim amanhã vou ao hospital. Em princípio deve ser só dores de um mau jeito que dei, tal como as costas. Lembram-se dessa magnífica aventura?
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Descobri há algum tempo esta escola de animação francesa chamada Gobelins. Tive a ver os trabalhos que eles fazem e fiquei literalmente de boca aberta. São trabalhos profissionais feitos por estudantes basicamente.
Vejam esta animação chamada "Après la Pluie":
http://www.gobelins.fr/galerie/animation/film2008-Apreslapluie.htm
A child fishing in a puddle using bananas as bait catches a bigger fish than he can handle and flees with the giant fish in pursuit.
Há um curso de Verão nesta escola em Paris. Deve valer a pena...
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